sexta-feira, 15 de julho de 2016
quinta-feira, 7 de março de 2013
Sambas Concorrentes 2013
Samba 1
Autor: Luis Butti
No doce dedilhar do cavaquinho
Brilhou a pele preta da morena
Mas se o Tio Sam toca pandeiro
Reboliça o mundo inteiro no swing da “Pequena”
Saiu pelas ruas a cantar....(lararaiá)
Num mundo que não se acabou (ginga ioiô)
A Francesinha, hoje triste, amargurada
Sobe o morro tão frustrada
Feito o homem de maiô
Desenha o protético batuque
Espontaneamente pra ser mais feliz
Bole até o chão mesmo sem penas
Falsa alegria, eis o sonho de Assis
Eu pensei que todo mundo fosse filho do Samba !
Que manda e desmanda nessa Festa !
“Valente” é a Felicidade
De alegria a gente chora com a EVA
Caiu como luva,
Num gosto de uva pra boca adoçar
Juntou Branca de Neve com cuíca
E o gringo agora fica
Apaixonado com o gosto popular
Tristeza....que caiu feito balão
A Pequena disse “não”
E o poeta foi morar na eternindade
Hoje....eu fui a Penha, fui pedir a Padroeira
Para reunir nossos cantores
Tropicália, tons e cores
Num mosaico cultural
“Alegria” de Carnaval
É pimenta no cuzcuz
No tempero da baiana
Alô alô, Carmen Miranda
O peito aberto, “Camisa Listrada”
Nos terreiros dessa gente bronzeada
Samba 2
Autor: Victor Constantino
Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostra o seu valor,
a Amazônia canta Assis Valente
com todo amor.
Nasceu no caminho da Bahia
em plena areia quente,
mas sempre
com alegria pra cantar a batucada.
Pra deixar de padecer,
salve,salve o prazer.
Duvidava do sucesso
que não consegui ter.
cai,cai balão
cai,cai balão
mas não pare a batucada no chão.
Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostra o seu valor,
a Amazônia canta Assis Valente
com todo amor.
Pra grandes amigos
músicas fez,
Bethânia,Ney,Elza Soares
Clara Nunes
Protético do samba
para Carmem Miranda fez,
Brasil Pandeiro,mas
ela não quiz.
Vestiu a camisa listrada e saiu por aí,
teve de se conformar,então...
bebeu paratti,
Tem francesa no moro,
Uva de caminhão,
mas o mundo não acabou.
Noel,vê se você têm,
a felicidade pra você me dar.
Ela Assis não consegui ganhar
Samba 3
Autor: Luis Butti
No doce dedilhar do cavaquinho
Brilhou a pele preta da morena
Mas se o Tio Sam toca pandeiro
Reboliça o mundo inteiro no swing da “Pequena”
Saiu pelas ruas a cantar....(lararaiá)
Num mundo que não se acabou (ginga ioiô)
A Francesinha, hoje triste, amargurada
Sobe o morro tão frustrada
Feito o homem de maiô
Desenha o protético batuque
Espontaneamente pra ser mais feliz
Bole até o chão mesmo sem penas
Falsa alegria, eis o sonho de Assis
Eu pensei que todo mundo fosse filho do Samba !
Que manda e desmanda nessa Festa !
“Valente” é a Felicidade
De alegria a gente chora com a EVA
Caiu como luva,
Num gosto de uva pra boca adoçar
Juntou Branca de Neve com cuíca
E o gringo agora fica
Apaixonado com o gosto popular
Tristeza....que caiu feito balão
A Pequena disse “não”
E o poeta foi morar na eternindade
Hoje....eu fui a Penha, fui pedir a Padroeira
Para reunir nossos cantores
Tropicália, tons e cores
Num mosaico cultural
“Alegria” de Carnaval
É pimenta no cuzcuz
No tempero da baiana
Alô alô, Carmen Miranda
O peito aberto, “Camisa Listrada”
Nos terreiros dessa gente bronzeada
Samba 2
Autor: Victor Constantino
Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostra o seu valor,
a Amazônia canta Assis Valente
com todo amor.
Nasceu no caminho da Bahia
em plena areia quente,
mas sempre
com alegria pra cantar a batucada.
Pra deixar de padecer,
salve,salve o prazer.
Duvidava do sucesso
que não consegui ter.
cai,cai balão
cai,cai balão
mas não pare a batucada no chão.
Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostra o seu valor,
a Amazônia canta Assis Valente
com todo amor.
Pra grandes amigos
músicas fez,
Bethânia,Ney,Elza Soares
Clara Nunes
Protético do samba
para Carmem Miranda fez,
Brasil Pandeiro,mas
ela não quiz.
Vestiu a camisa listrada e saiu por aí,
teve de se conformar,então...
bebeu paratti,
Tem francesa no moro,
Uva de caminhão,
mas o mundo não acabou.
Noel,vê se você têm,
a felicidade pra você me dar.
Ela Assis não consegui ganhar
Autor: João Marcos
Batuca no chão... sem pena
Batuca no chão... sem dó
Batuca no chão, morena!
O chão é o povo que vira pó
Ai, morena
Chegou a hora dessa gente bronzeada
Mostrar seu valor...
Assis Valente, o seu verso inspirou
Morar no morro é alegria e batucada
Pra tirar as amarguras dessa vida tão ingrata
Ai, morena
Se o rapaz fizer bobagem
A francesa cai no samba e não fica de bestagem
O talento do artista traz o samba verdadeiro
Redentor braços aberto ao meu Rio de Janeiro
Carmem Miranda cantou
Jeito molequeiro brejeiro
Levando a marca
Desse meu Brasil Pandeiro
Ao conquistar o tio Sam
Nos Balangandãs, viu a gente vibrar
Saiu de camisa listrada
Pela madrugada, o povos a lembrar
Sucessos que estão presentes
Eue vozes dolentes vão eternizar
O mundo não se acabou
É dia de festa, amor
Talento imortal, é viva chama no meu carnaval
Samba 4
Autor: Diney Sp
És sublime de ver
meu pavilhão...
O seu tremular...inspira paixão
Eu sou a Eva,sou comunidade
Meu canto é raiz
Felicidade...
Amanheceu
A melodia renasceu com a pureza
desdenhando a nobre arte
Em nosso peito que invade
deixando um facho de rara beleza
o samba,
a face alegre desse povo
Que se reinventa e desce o morro
com o simples prazer de foliar
espanta aquela voz amargurada
dessa gente bronzeada
Que vem pra avenida Brincar Bis
De cada traço um poema e criado
No picadeiro sou o poeta á cultuar
Eu sou valente
Da bahia que encanta
De tantos bambas
hoje o rio é meu lugar
Sou o "protético" do samba
Que se agiganta ao ouvir um repicar
Encantado com o seu jeito brejeiro
Notável ser
uma estrela singular...
Salve nosso "Brasil Pandeiro"
traz o gingado e o tempero
E uma nova geração a exaltar
Aplausos e nova era
O povo canta com louvor
Chegou a hora de mostrar o seu valor!
Samba 5
Autor: Imperial
É carnaval na cidade
Hoje a felicidade vai cantar pra você
Que “desenhou” em verso e prosa
Esse povo, essa terra maravilhosa
O morro descendo batuca no chão
O grito de guerra dispara a emoção
Homenageando quem soube rimar alegria
Com grande tristeza em feliz melodia
E seguiu esperando o pedido ao léu
Se jogou no vazio, mas a mão do divino
Não lhe quis lá no céu!
Vai lá, vai lá
Baiana, a “uva” do cacho brejeiro
Vai lá, vai lá
Pequena Notável, traço brasileiro
Por que não botou, iaiá
O Tio Sam pra sambar
E o “Brasil, pandeiro” do velho Assis pra rodar?
Desilusão, o poeta só deseja
Encontrar na aspereza dessa tal desilusão
O cume das despesas que vivia
Libertou-se dessa vida, ao infinito se lançou
Vem que é tempo de festejar
A morte não apagou
Aquilo que o tempo fez tocar
“O mundo não acabou”
Chegou a hora, meu amor
Dessa gente bronzeada mostra seu valor
Salve o prazer!!! salve o prazer e vem sambar
Haja alegria pra cantar!!!
EVA “valente” vai assim
De pandeiro, “camisa listrada” e um tamborim!!
Samba 6
Autores: Andre Mariz, Guilherme Estevão e Victor Fernandes
Salve essa gente bronzeada
E a batucada que faz o povo sambar
Sorridente a descer o morro
Porque hoje é carnaval de novo
Veste a fantasia e vem mostrar
A história de um artista popular
Que por notas e acordes
Desenhou tristeza tendo o riso como par
Vai acabar o mundo, me dá um beijo, meu bem
Se joga e cai, cai aqui na minha mão
Felicidade é brinquedo que não tem
Tua bobagem maltratou meu coração
Charme e encanto dos balangandãs
Carmem, te ouço até de manhã
Doce feito uva de caminhão
Musa da minha inspiração
Brasil, pandeiro que desafinou
Dormiu, o poeta se libertou
E hoje a sua obra imortal
Vai consagrar o meu carnaval
Vem da Amazônia a alegria pra cantar
Em cada verso, meu prazer e minha dor
Valente é o samba que vai desfilar
Chegou a hora de mostrar o meu valor
Samba 7
Autores: Leonardo Bora e Gabriel Haddad
Hoje o morro ganhou a tela
E na passarela quero ver passar
Uma batucada temperada no terreiro
Onde o Rio de Janeiro vai mostrar
Obra que se faz poema
Em cores morenas a inspiração
Canta, fingindo alegria
Na velha Bahia, batuca no chão
Tem cuscuz, acarajé e abará
No traço do samba de iôiô e iáiá!
Gira baiana, sem pena, e faz gingar!
No traço do samba de iôiô e iáiá!
O mar levou a gente bronzeada
Lá se foi a batucada para o Tio Sam bailar
As bananas de Carmen Miranda
Fizeram a plateia requebrar
De tanto chorar a dor da saudade, Esperou chegar a felicidade
Dissolve as lembranças em um guaraná
Para renascer em outras vozes
Que fazem o Brasil sambar!
Que fazem o Brasil sambar!
Chegou a hora dessa multidão
De camisa listrada e pandeiro na mão!
Todo o povo aplaudiu, sob o sol redentor
O nosso valor é Valente, vem ver!
Salve o prazer, salve o prazer!
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Sinopse EVA 2013
Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor!
“Alegria pra cantar a batucada,
As morenas vão sambar,
Quem samba tem alegria,
Minha gente era triste, amargurada,
Inventou a batucada,
Pra deixar de padecer,
Salve o prazer, salve o prazer.”
No morro, o agente recenseador esmiúça a vida da moça pobre, o moreno que “fez bobagem” passeia com a “outra” vestida com o peignoir da sua esposa, o marido sai com as roupas da mulher para brincar o carnaval, quem pensa que o mundo vai se acabar dança um samba em traje de maiô e a francesa cai no samba. É a “gente bronzeada”, que embora “triste, amargurada”, reinventa a batucada todos os anos e desce o morro para mostrar “seu valor” na avenida.
E nesse ano, a escola de samba do morro vai cantar o grande “desenhista” da música brasileira, o “protético” do samba, o poeta do picadeiro, Assis, menino Valente baiano, de infância difícil e vida conturbada no Rio de Janeiro. A escola já se prepara para desfilar. A morena “batuca no chão sem pena” e a bateria esquenta os tamborins. O intérprete dá o grito de guerra: “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”!
O artista que será homenageado fazia música espontaneamente, sem tocar nenhum instrumento, mas sabia combinar letra e melodia como ninguém. Letras repletas de humor, mas também com a profunda tristeza de alguém que vive “cantando, fingindo alegria”. Duvidava da glória do sucesso, do qual nunca conseguiu desfrutar. Pediu a felicidade de presente no Natal, mas nunca foi atendido. Saltou para a morte, mas foi salvo pelo Redentor.
“Esperando a felicidade,
Para ver se eu vou melhorar,
Vou cantando, fingindo alegria,
Para a humanidade,
Não me ver chorar.”
Assis encantou-se com Carmen Miranda. Para ela, compôs vários sucessos e ela se tonou a sua principal intérprete. O jeito brejeiro da Pequena Notável caía como uma luva para suas músicas cheias de irreverência e deboche. Em “Uva de Caminhão”, com aparente ingenuidade ligou coisas desconexas como “Caiu o pano da cuíca/ Em boas condições/ apareceu Branca de Neve com os sete anões...” Mas... “Brasil Pandeiro”, exclusivamente composto para ela, cujos versos brincalhões narram que o Tio Sam se rende ao tempero e à música brasileiros, a Pequena Notável se recusou a interpretar. Embora tenha alcançado o sucesso, a mágoa por Carmen ter recusado gravar sua música, os problemas familiares e uma montanha de dívidas faziam nosso poeta desejar a morte. Viu-a de perto algumas vezes, mas o guaraná lhe deu energia para libertar-se da profunda tristeza que vivia. Tomando-o com formicida, entregou-se à morte.
Hoje, essa gente bronzeada vem homenagear o seu poeta na avenida. Juntam-se a ela Os Novos Baianos, Maria Bethânia, Elza Soares, Clara Nunes e Ney Matogrosso, grandes nomes da música brasileira que resgataram a obra de Assis Valente, agora mais viva do que nunca ao virar tema de carnaval. E é para ele que todos cantam: Assis valente, “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar teu valor”!
Rafael Gonçalves
Músicas citadas:
- Alegria (c/ Durval Maia)
- Batuca no chão (c/ Ataulfo Alves)
- Boas Festas
- Brasil Pandeiro
- Cai, cai, balão
- Camisa listrada
- E o mundo não se acabou
- Fez bobagem
- Recenseamento
- Tem francesa do morro
- Uva de Caminhão
Bibliografia
Assis Valente. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. [Online] [Citado em: 15 de junho de 2012.] http://www.dicionariompb.com.br/assis-valente.
Silva, Francisco Duarte e Gomes, Dulcinéia Nunes. 1988. A jovialidade trágica de José de Assis Valente. Rio de Janeiro : Funarte, 1988.
terça-feira, 24 de julho de 2012
EVA 2012, está chegando a hora!
Está chegando a hora dos desfiles das escolas de samba virtuais da LIESV. A minha escola, a EVA, vai encerrar a primeira noite de desfiles, 27 de julho.
ORDEM OFICIAL DOS DESFILES DE 2012:
SEXTA-FEIRA - 27 DE JULHO
Desfile Simbólico de Abertura: União do Samba Brasileiro
1- Mocidade Leopoldense
2- Estrela do Amanhã
3- Acadêmicos do Setor 1
4- Imperiais do Samba
5- Gaviões Imperiais
6- Mocidade Imperiana
7- Colibris
8- Camarões dos Pampas
9- Império do Progresso
10- Escola Virtual da Amazônia
SÁBADO - 28 DE JULHO
Desfile Simbólico de Abertura: Pavão de Osasco (a confirmar)
1- Sereno de Cachoeiro
2- Rosa Negra
3- Bandeirante da Folia
4- Imperatriz Paulista
5- Camisa 10
6- Amigos do Samba
7- Flor de Lótus
8- Ponte Aérea
9- Bohêmios Samba Club
10- Tigres de Niterói
sábado, 17 de março de 2012
A EVA escolheu seu samba para o carnaval virtual 2012
Enredo: Rancho da Natureza
Compositor: Marcus Vinicius
O dia clareou
Grande revoada anuncia esse cortejo
O Sol beijando a mata
Na alvorada da felicidade
Abrindo alas para a vida
Mil cores vão se revelar
Lindo... Um arco-íris de fascinação
Na melodia dos antigos carnavais
Fonte de inspiração
Eu sou “Rei de Ouro” e da canção
No perfume do “Recreio das flores”
“Mimosas Cravinas” vem me encantar
“Flor de abacate” que seduz o meu olhar
Belezas naturais
Cenário de um “Ameno Resedá”
O vento lança pétalas no tempo
Sopra instrumentos da orquestra popular
Pássaros em coro são cantores
Uirapuru mandou tocar “O Guarani”
Eu vi surgir lá na floresta um estandarte
Um guaraná fazendo arte
O paraíso da EVA é tropical
Sob o sereno e os mistérios do luar
Vence outra vez o carnaval
Amor, o mar é a minha passarela
Refletido na bandeira do céu
“E o rancho da natureza vai se apresentar”
A flor mais bela a desabrochar
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Sinopse Escola Virtual da Amazônia 2012
Apresentação:
A E.V.A. reviverá tempos memoriáveis do fascinante carnaval carioca quando novos valores artísticos despontaram. No início do século XX, ranchos desfilavam pelas ruas do Rio: “Rei de Ouro”, “Recreio das Flores”,“Flor de Abacate”, “Mimosas Cravinas”, entre outros. O “Ameno Resedá” inovou na sua forma de apresentação e conquistou diversos admiradores por onde passou com a associação imponente de orquestra, coral, fantasias luxuosas e alegorias figurando sobre um tema. Nesse “teatro lírico ambulante”, trechos de óperas e marchas lentas eram cantados por excelentes cantores e coros masculino e feminino. Renomados músicos tocavam na orquestra de cordas e sopro. Mais tarde algumas destas características foram absorvidas pelas escolas de samba, que cresceram e substituíram os ranchos no carnaval carioca.
Nos tempos em que o carnaval das escolas de samba chega à internet, nossa agremiação remete à origem desse modelo de desfile aprendendo um pouco também com o “rancho-escola” Ameno Resedá. Assim, a E.V.A mostrará como a influência dos ranchos permanece presente no carnaval e como a mais primordial fonte de inspiração, a natureza, pode ainda resultar no “maior espetáculo da tela”!
Rancho da Natureza
Inspirada na música “Rancho da
Natureza” de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, a E.V.A propõe um viagem
pelas belezas naturais, tendo como cenário os saudosos ranchos carnavalescos.
Será possível ver as belezas da natureza desfilando como se fizessem parte de
uma dessas antigas agremiações carnavalescas.
A E.V.A. reviverá tempos memoriáveis do fascinante carnaval carioca quando novos valores artísticos despontaram. No início do século XX, ranchos desfilavam pelas ruas do Rio: “Rei de Ouro”, “Recreio das Flores”,“Flor de Abacate”, “Mimosas Cravinas”, entre outros. O “Ameno Resedá” inovou na sua forma de apresentação e conquistou diversos admiradores por onde passou com a associação imponente de orquestra, coral, fantasias luxuosas e alegorias figurando sobre um tema. Nesse “teatro lírico ambulante”, trechos de óperas e marchas lentas eram cantados por excelentes cantores e coros masculino e feminino. Renomados músicos tocavam na orquestra de cordas e sopro. Mais tarde algumas destas características foram absorvidas pelas escolas de samba, que cresceram e substituíram os ranchos no carnaval carioca.
Nos tempos em que o carnaval das escolas de samba chega à internet, nossa agremiação remete à origem desse modelo de desfile aprendendo um pouco também com o “rancho-escola” Ameno Resedá. Assim, a E.V.A mostrará como a influência dos ranchos permanece presente no carnaval e como a mais primordial fonte de inspiração, a natureza, pode ainda resultar no “maior espetáculo da tela”!
Sinopse:
Rancho da Natureza
Em uma bela
manhã de carnaval, o Rancho da Natureza
começa a desfilar:
“O céu é a bandeira se abrindo
Pro rancho mais lindo dos ranchos que há
O mar é uma só passarela
É a maior e a mais bela pra se desfilar
O sol é o corso de gala
É o carro abre-ala que clareia o mar
A flor é a simplicidade
Que enfeita a cidade pro rancho passar
E o rancho da natureza vai se apresentar...”
(Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro)
Uma
revoada de gaivotas anuncia que um cortejo deslumbrante está chegando à terra
firme. Sobre as águas, trazido por Apolo em uma carruagem, o Sol derrama seus
feixes dourados. É o carro abre-alas que pede passagem ao público em alvorada e
ilumina o dia para a natureza desfilar.
O arco-íris empresta as suas cores para colorir a agremiação que é decorada pelas mais delicadas e perfumadas flores. Um Resedá de ameno perfume, uma Flor de Abacate, um cravo mimoso, uma Rosa Branca abrilhantam e enchem de perfume a passagem do rancho como figurantes no enredo. Um beija-flor mestre-sala corteja uma flor flor, a sua linda porta-estandarte rosa-mulher. Nesse bailado, jovens zangões armados protegem a rosa para que nenhum outro beija-flor venha roubá-la.
Em coro, rouxinóis e cigarras cantam uma linda canção e uma passarada acompanha o rancho. O uirapuru como mestre de canto é o cantor do mais belo canto. A solene orquestra da natureza toca um trecho de “O Guarani”, de Carlos Gomes e uma doce marcha-rancho de Lamartine Babo. O instrumental retumbante do rancho arranca aplausos eufóricos do público presente. Violão, cavaquinho, flauta, trombone, pinston, saxofone, clarinete e pandeiro entoam célebres melodias tocadas pelo vento.
Surge no cortejo o estandarte ricamente decorado com o símbolo totêmico da nossa sociedade carnavalesca, o guaraná. Uma revoada de coloridas aves tropicais anuncia um mergulho na mata fascinante com a chegada da mais bela alegoria rodeada por orquídeas e macacos saltitantes. A floresta Amazônica convida o público a navegar pelo Rio Amazonas e a conhecer os encantos da mata.
Eis que o Rancho da Natureza surpreende a todos com a passagem dos próximos componentes. O sereno traz a frescor da noite, as estrelas e a lua vaidosa iluminam a rua como gambiarras, seres noturnos desfilam sob o luar em um clima de mistério. No auge do instrumental a Natureza mostra-se em toda a sua beleza e, aclamado pelo público e pela imprensa, o Rancho da Natureza outra vez vence o carnaval!
Música citada:
Rancho da Natureza (Paulo César Pinheiro, Mauro Duarte) – Intérprete: João Nogueira, participação Paulo César Pinheiro http://www.youtube.com/watch?v=R7HpYdHwdRY
Bibliografia
O arco-íris empresta as suas cores para colorir a agremiação que é decorada pelas mais delicadas e perfumadas flores. Um Resedá de ameno perfume, uma Flor de Abacate, um cravo mimoso, uma Rosa Branca abrilhantam e enchem de perfume a passagem do rancho como figurantes no enredo. Um beija-flor mestre-sala corteja uma flor flor, a sua linda porta-estandarte rosa-mulher. Nesse bailado, jovens zangões armados protegem a rosa para que nenhum outro beija-flor venha roubá-la.
Em coro, rouxinóis e cigarras cantam uma linda canção e uma passarada acompanha o rancho. O uirapuru como mestre de canto é o cantor do mais belo canto. A solene orquestra da natureza toca um trecho de “O Guarani”, de Carlos Gomes e uma doce marcha-rancho de Lamartine Babo. O instrumental retumbante do rancho arranca aplausos eufóricos do público presente. Violão, cavaquinho, flauta, trombone, pinston, saxofone, clarinete e pandeiro entoam célebres melodias tocadas pelo vento.
Surge no cortejo o estandarte ricamente decorado com o símbolo totêmico da nossa sociedade carnavalesca, o guaraná. Uma revoada de coloridas aves tropicais anuncia um mergulho na mata fascinante com a chegada da mais bela alegoria rodeada por orquídeas e macacos saltitantes. A floresta Amazônica convida o público a navegar pelo Rio Amazonas e a conhecer os encantos da mata.
Eis que o Rancho da Natureza surpreende a todos com a passagem dos próximos componentes. O sereno traz a frescor da noite, as estrelas e a lua vaidosa iluminam a rua como gambiarras, seres noturnos desfilam sob o luar em um clima de mistério. No auge do instrumental a Natureza mostra-se em toda a sua beleza e, aclamado pelo público e pela imprensa, o Rancho da Natureza outra vez vence o carnaval!
Autor: Rafael Gonçalves
Música citada:
Rancho da Natureza (Paulo César Pinheiro, Mauro Duarte) – Intérprete: João Nogueira, participação Paulo César Pinheiro http://www.youtube.com/watch?v=R7HpYdHwdRY
Bibliografia
Efejê, Jota. Ameno Resedá: o
rancho que foi escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Funarte, 2009.
Ferreira, Felipe. O Livro de Ouro
do Carnaval Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Gonçalves, Renata de Sá. Os
Ranchos Pedem Passagem. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura,
2007.
Outras referências
musicais:
Ameno Resedá (Ernesto Nazareth) – Intérprete: Rancho Carnavalesco Flor do Sereno http://www.4shared.com/audio/2E2Ae28t/08_Ameno_Resed.html
Estrela do Mar (Marino Pinto, Paulo Soledade) – Intérprete: Dalva de Oliveira http://www.youtube.com/watch?v=EhHKTBOsBPI&list=FLw175oWGiRa1UFxmvDQT76A&index=7&feature=plpp_video
Flor de Abacate (Álvaro Sandim ) – Intérprete: Rancho Carnavalesco Flor do Sereno http://www.4shared.com/audio/y9D2pSJ2/13_Flor_do_Abacate.html
Marcha do Ameno Resedá (Dona Ivone Lara - adaptação) – Intérprete: Dona Ivone Lara http://www.4shared.com/audio/XaiuMiZe/Marcha_do_Ameno_Resed_-_Dona_I.html
O vento e a rosa (Assis Valente) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=_OJnc2TXis0
Os rouxinóis (Lamartine Babo) Intérprete: Os rouxinóis http://www.youtube.com/watch?v=Glozprbx-oI
Rancho da Primavera (Monarco) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=BNbmP036mO0
Rancho das Flores (Vinicius de Moraes, Johann Sebastian Bach) – Intérprete: Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro http://www.youtube.com/watch?v=Q3IlsWMgTpE&feature=player_embedded
Risos e lágrimas (José Ribeiro, Ruben Brandão, Nelson Cavaquinho) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=jfPgVEG12NU
Ameno Resedá (Ernesto Nazareth) – Intérprete: Rancho Carnavalesco Flor do Sereno http://www.4shared.com/audio/2E2Ae28t/08_Ameno_Resed.html
Estrela do Mar (Marino Pinto, Paulo Soledade) – Intérprete: Dalva de Oliveira http://www.youtube.com/watch?v=EhHKTBOsBPI&list=FLw175oWGiRa1UFxmvDQT76A&index=7&feature=plpp_video
Flor de Abacate (Álvaro Sandim ) – Intérprete: Rancho Carnavalesco Flor do Sereno http://www.4shared.com/audio/y9D2pSJ2/13_Flor_do_Abacate.html
Marcha do Ameno Resedá (Dona Ivone Lara - adaptação) – Intérprete: Dona Ivone Lara http://www.4shared.com/audio/XaiuMiZe/Marcha_do_Ameno_Resed_-_Dona_I.html
O vento e a rosa (Assis Valente) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=_OJnc2TXis0
Os rouxinóis (Lamartine Babo) Intérprete: Os rouxinóis http://www.youtube.com/watch?v=Glozprbx-oI
Rancho da Primavera (Monarco) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=BNbmP036mO0
Rancho das Flores (Vinicius de Moraes, Johann Sebastian Bach) – Intérprete: Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro http://www.youtube.com/watch?v=Q3IlsWMgTpE&feature=player_embedded
Risos e lágrimas (José Ribeiro, Ruben Brandão, Nelson Cavaquinho) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=jfPgVEG12NU
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Premiações - Carnaval 2011
Conheça as categorias em que a Escola Virtual da Amazônia foi premiada pelo desfile de 2011
Troféu Clara Nunes
Baianas: OXUM, OBÁ, OYÁ, NANÃ E IEMANJÁ
Mestre-sala e Porta-bandeira: AXÉ DE MÃE ANINHA
Conjunto de Fantasias
Carnavalesco: RAFAEL GONÇALVES
Escola
Troféu Interatividade LIESV
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: AXÉ DE MÃE ANINHA
Baianas: OXUM, OBÁ, OYÁ, NANÃ E IEMANJÁ
Velha Guarda
Alegoria: CARRO 1: FORÇAS QUE ME TRAZEM
Conjunto de Fantasias
Conjunto Visual
Carnavalesco: RAFAEL GONÇALVES
Melhor Escola
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Samba-Enredo 2011
Autores: Dieguinho AS1 e Natan
Intérprete: Samir Trindade
Meu coração carioca, africano
Sou negro partideiro e filho de santo
Da Pedra do Sal eu vi florescer
A “Pequena África” de “prazer”
Das terras de Angola, da “Mãe Africa”
Negros desembarcam e viram arte de Debret
Da vida sofrida, da segregação
Surgiu a resistência, uma grande união
“Passos” de uma civilização
Na fé, no batuque da baiana
As raízes africanas do meu Babalorixá
Oxum, Tia Ciata soberana
Seu espírito hoje emana a grande luz de Oxalá
E tem festa no terreiro, delícias no tabuleiro
Num embalo brasileiro vou cantar
O Meu Rio de Janeiro é inspiração
Onde o samba se fez canção
Partidos de improviso são cantados
Bambas foram marginalizados
Da praça onze veio a consagração
“O Rei do Samba” fez nascer a tradição
“Gosto que me enrosco em ouvir dizer…”
Ranchos foliando até amanhecer
Nasceu “Deixa Falar”, primeira escola
Para o samba ensinar
O Carnaval se fez cultura popular
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Samba Concorrente 10
http://www.4shared.com/audio/UEQY6Hjw/EVA_2011_-_Diego_Arajo_e_Leand.html |
Compositores: Diego Araújo e Leandro Thomaz |
A benção |
Oh! Mãe guerreira! |
Herança forte desse chão |
Que fez florescer |
Ideais de liberdade |
Transformando a realidade |
Pequena no nome, tão grande rincão |
O negro, braço forte e aguerrido |
Sem alento, esquecido |
Nas sombras da humilhação |
Mas resistiu... |
Foi a luta por respeito |
Igualdade é um direito |
Para todos nesse chão |
E persistiu... |
Deu flores em alegria |
Nos suburbios valentia |
Cidade nova em transformação |
Meu Rio... |
O tambor se manifesta |
Marca forte nessa festa |
Em louvor aos orixás |
Nesse cenário |
Dança o negro, a arte é bela |
É mistura em aquarela |
Jóias raras em notas musicais |
E hoje! |
O meu rancho vem desfilar |
Rosa Branca pra enfeitar |
Reis e Rainhas no cortejo popular |
O samba, a poeira levantou! |
A escola se formou |
Porta-bandeira e o malandro trovador |
Gira a baiana, pra deixar falar |
É a mais bela que vai passar |
Tu és meu berço, inspiração |
Tão brasileira, tradição! |
"Pequena África", minha raiz |
Embala o samba mais feliz! |
sábado, 16 de abril de 2011
Samba Concorrente 9
http://www.4shared.com/audio/iRRDPAdI/EVA_2011_-_Dieguinho_AS1_e_Nat.html |
Autores: Dieguinho AS1 e Natan |
Meu coração carioca, africano |
Sou negro partideiro e filho de santo |
Da Pedra do Sal eu vi florescer |
A “Pequena África”, de “prazer” |
Das terras de Angola, da “Mãe Africa” |
Negros desembarcam e viram arte de Debret |
Da vida sofrida, da segregação |
Surgiu a resistência, a grande união |
“Passos” de uma civilização |
Na fé, no batuque da baiana |
As raízes africanas do meu Babalorixá |
Oxum, Tia Ciata soberana |
Seu espirito hoje emana a grande luz de Oxalá |
E tem festa no terreiro, delicias no tabuleiro |
Num embalo brasileiro, lindos versos |
Vou cantar |
O Meu Rio de Janeiro é a inspiração |
Onde o samba se fez canção |
Partidos de improviso são cantados |
Bambas foram marginalizados |
Da praça onze veio a consagração |
“O Rei do Samba” fez nascer a tradição |
“Gosto que me enrosco em ouvir dizer…” |
Rachos foliando até o amanhecer |
“Deixa Falar” primeira escola |
Para o samba ensinar |
O Carnaval se fez cultura |
Popular |
Samba Concorrente 8
http://www.4shared.com/audio/vKS10Ggf/EVA_2011_-_Ailson_Picano_Imper.html |
Autores: Ailson Picanço, Imperial, Victor Raphael |
Eu vi chegar nessa terra de Sebastião |
Negros vindos da Angola |
Pra construir uma nação |
Lá no Valongo… |
Quanto custa um filho de cor ? |
São retratos da servidão |
Que um dia Debret pintou |
A liberdade a negritude exaltava |
E com alegria assim cantava |
Sinta a magia do nosso tambor |
Rufa o atabaque pro meu Orixá |
Sou batuqueiro sou filho de santo |
Não temo quebranto cheguei pra cantar |
Botaram abaixo a capital, |
No cais do porto eu resisti |
Desfilei minha cor, minha coragem |
Recreio das Flores, eterna saudade |
Em cada oficio o direito de viver |
Pra tentar sobreviver, nesta falsa liberdade |
Mãe Preta… Amamentaste o samba |
És a progenitora desta terra de Obá |
Aqui, entre zuelas de candomblé |
Entre os cantos de filhos de fé |
O samba não pode parar! |
Ê Ciata! Põe a gira pra gente girar… |
Que o batuque da EVA guerreira |
Faz esse povo sambar |
Samba Concorrente 7
http://www.4shared.com/audio/gtIWksLA/EVA_2011_-_Eduardo_Nunes.html |
Autor: Eduardo Nunes |
Solo fértil, eu sou |
Plantei, reguei e hoje colhi |
Sou desse chão…. O fruto e a raiz |
Em negro retrato afro-brasileiro |
Liberto baiano segue ao Rio de Janeiro |
O que serás? |
No cais mais um companheiro |
Grande cidade se ergueu |
Que esqueceu dos filhos seus |
Pequena África surgiu |
E adotou o meu Brasil |
Saia rodada, a fé encantada |
Tia baiana, doce é tua cocada |
O tocador… no violão, |
Traz o tempero desta canção |
Batuca Sinhô, o Lundu toma o corpo |
E o maxixe escandaliza o povo |
Carnaval, por aqui passou a fantasia |
Musical, Praça Onze em poesia |
Sou daqui, de qualquer lugar |
Mangue, São Carlos posso sonhar |
Venha partideiro ao som de seu pandeiro a seduzir |
“Deixa falar” que eu quero ouvir |
A “escola” agora é de samba |
Chora cuíca, que o surdo te ama |
Brotei nesta terra, vim deste lugar |
Sambista e poeta, a triunfar |
Assinar:
Postagens (Atom)