quinta-feira, 7 de março de 2013

Sambas Concorrentes 2013

Samba 1
Autor: Luis Butti


No doce dedilhar do cavaquinho
Brilhou a pele preta da morena
Mas se o Tio Sam toca pandeiro
Reboliça o mundo inteiro no swing da “Pequena”
Saiu pelas ruas a cantar....(lararaiá)
Num mundo que não se acabou (ginga ioiô)
A Francesinha, hoje triste, amargurada
Sobe o morro tão frustrada
Feito o homem de maiô
Desenha o protético batuque
Espontaneamente pra ser mais feliz
Bole até o chão mesmo sem penas
Falsa alegria, eis o sonho de Assis

Eu pensei que todo mundo fosse filho do Samba !
Que manda e desmanda nessa Festa !
“Valente” é a Felicidade
De alegria a gente chora com a EVA

Caiu como luva,
Num gosto de uva pra boca adoçar
Juntou Branca de Neve com cuíca
E o gringo agora fica
Apaixonado com o gosto popular
Tristeza....que caiu feito balão
A Pequena disse “não”
E o poeta foi morar na eternindade
Hoje....eu fui a Penha, fui pedir a Padroeira
Para reunir nossos cantores
Tropicália, tons e cores
Num mosaico cultural
“Alegria” de Carnaval

É pimenta no cuzcuz
No tempero da baiana
Alô alô, Carmen Miranda
O peito aberto, “Camisa Listrada”
Nos terreiros dessa gente bronzeada


Samba 2
Autor: Victor Constantino


Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostra o seu valor,
a Amazônia canta Assis Valente                      
com todo amor.

Nasceu no caminho da Bahia
em plena areia quente,
mas sempre
com alegria pra cantar a batucada.
Pra deixar de padecer,
salve,salve o prazer.
Duvidava do sucesso
que não consegui ter.
cai,cai balão
cai,cai balão
mas não pare a batucada no chão.

Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostra o seu valor,
a Amazônia canta Assis Valente                      
com todo amor.

Pra grandes amigos
músicas fez,
Bethânia,Ney,Elza Soares
Clara Nunes
Protético do samba
para Carmem Miranda fez,
Brasil Pandeiro,mas
ela não quiz.
Vestiu a camisa listrada e saiu por aí,
teve de se conformar,então...
bebeu paratti,
Tem francesa no moro,
Uva de caminhão,
mas o mundo não acabou.
Noel,vê se você têm,
a felicidade pra você me dar.
Ela Assis não consegui ganhar


Samba 3
Autor: João Marcos

Batuca no chão... sem pena 
Batuca no chão... sem dó
Batuca no chão, morena!
O chão é o povo que vira pó

Ai, morena
Chegou a hora dessa gente bronzeada
Mostrar seu valor...
Assis Valente, o seu verso inspirou
Morar no morro é alegria e batucada
Pra tirar as amarguras dessa vida tão ingrata
Ai, morena
Se o rapaz fizer bobagem
A francesa cai no samba e não fica de bestagem
O talento do artista traz o samba verdadeiro
Redentor braços aberto ao meu Rio de Janeiro

Carmem Miranda cantou
Jeito molequeiro brejeiro
Levando a marca 
Desse meu Brasil Pandeiro

Ao conquistar o tio Sam
Nos Balangandãs, viu a gente vibrar
Saiu de camisa listrada
Pela madrugada, o povos a lembrar
Sucessos que estão presentes
Eue vozes dolentes vão eternizar
O mundo não se acabou
É dia de festa, amor
Talento imortal, é viva chama no meu carnaval


Samba 4
Autor: Diney Sp


És sublime de ver 
meu pavilhão...
O seu tremular...inspira paixão
Eu sou a Eva,sou comunidade
Meu canto é raiz 
Felicidade...

Amanheceu
A melodia renasceu com a pureza
desdenhando a nobre arte
Em nosso peito que invade
deixando um facho de rara beleza
o samba, 
a face alegre desse povo
Que se reinventa e desce o morro
com o simples prazer de foliar
espanta aquela voz amargurada
dessa gente bronzeada
Que vem pra avenida Brincar   Bis

De cada traço um poema e criado
No picadeiro sou o poeta á cultuar
Eu sou valente 
Da bahia que encanta
De tantos bambas
hoje o rio é meu lugar
Sou o "protético" do samba
Que se agiganta ao ouvir um repicar
Encantado com o seu jeito brejeiro
Notável ser
uma estrela singular...
Salve nosso "Brasil Pandeiro"
traz o gingado e o tempero
E uma nova geração a exaltar
Aplausos e nova era
O povo canta com louvor
Chegou a hora de mostrar o seu valor!


Samba 5
Autor: Imperial


É carnaval na cidade
Hoje a felicidade vai cantar pra você
Que “desenhou” em verso e prosa
Esse povo, essa terra maravilhosa
O morro descendo batuca no chão
O grito de guerra dispara a emoção
Homenageando quem soube rimar alegria
Com grande tristeza em feliz melodia
E seguiu esperando o pedido ao léu
Se jogou no vazio, mas a mão do divino
Não lhe quis lá no céu!

Vai lá, vai lá
Baiana, a “uva” do cacho brejeiro
Vai lá, vai lá
Pequena Notável, traço brasileiro
Por que não botou, iaiá
O Tio Sam pra sambar
E o “Brasil, pandeiro” do velho Assis pra rodar?

Desilusão, o poeta só deseja
Encontrar na aspereza dessa tal desilusão
O cume das despesas que vivia
Libertou-se dessa vida, ao infinito se lançou
Vem que é tempo de festejar
A morte não apagou
Aquilo que o tempo fez tocar
“O mundo não acabou”
Chegou a hora, meu amor
Dessa gente bronzeada mostra seu valor

Salve o prazer!!! salve o prazer e vem sambar
Haja alegria pra cantar!!!
EVA “valente” vai assim
De pandeiro, “camisa listrada” e um tamborim!!


Samba 6
Autores: Andre Mariz, Guilherme Estevão e Victor Fernandes


Salve essa gente bronzeada
E a batucada que faz o povo sambar
Sorridente a descer o morro
Porque hoje é carnaval de novo
Veste a fantasia e vem mostrar
A história de um artista popular
Que por notas e acordes
Desenhou tristeza tendo o riso como par

Vai acabar o mundo, me dá um beijo, meu bem
Se joga e cai, cai aqui na minha mão
Felicidade é brinquedo que não tem
Tua bobagem maltratou meu coração

Charme e encanto dos balangandãs
Carmem, te ouço até de manhã
Doce feito uva de caminhão
Musa da minha inspiração
Brasil, pandeiro que desafinou
Dormiu, o poeta se libertou
E hoje a sua obra imortal
Vai consagrar o meu carnaval

Vem da Amazônia a alegria pra cantar
Em cada verso, meu prazer e minha dor
Valente é o samba que vai desfilar
Chegou a hora de mostrar o meu valor


Samba 7
Autores: Leonardo Bora e Gabriel Haddad


Hoje o morro ganhou a tela
E na passarela quero ver passar
Uma batucada temperada no terreiro
Onde o Rio de Janeiro vai mostrar
Obra que se faz poema
Em cores morenas a inspiração

Canta, fingindo alegria
Na velha Bahia, batuca no chão

Tem cuscuz, acarajé e abará
No traço do samba de iôiô e iáiá!
Gira baiana, sem pena, e faz gingar!      
No traço do samba de iôiô e iáiá!

O mar levou a gente bronzeada
Lá se foi a batucada para o Tio Sam bailar
As bananas de Carmen Miranda
Fizeram a plateia requebrar
De tanto chorar a dor da saudade, Esperou chegar a felicidade
Dissolve as lembranças em um guaraná
Para renascer em outras vozes
Que fazem o Brasil sambar!
Que fazem o Brasil sambar!

Chegou a hora dessa multidão
De camisa listrada e pandeiro na mão!
Todo o povo aplaudiu, sob o sol redentor
O nosso valor é Valente, vem ver!

Salve o prazer, salve o prazer!         



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sinopse EVA 2013


Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor!



“Alegria pra cantar a batucada,
As morenas vão sambar,
Quem samba tem alegria,
Minha gente era triste, amargurada,
Inventou a batucada,
Pra deixar de padecer,
Salve o prazer, salve o prazer.”

No morro, o agente recenseador esmiúça a vida da moça pobre, o moreno que “fez bobagem” passeia com a “outra” vestida com o peignoir da sua esposa, o marido sai com as roupas da mulher para brincar o carnaval, quem pensa que o mundo vai se acabar dança um samba em traje de maiô e a francesa cai no samba. É a “gente bronzeada”, que embora “triste, amargurada”, reinventa a batucada todos os anos e desce o morro para mostrar “seu valor” na avenida.

E nesse ano, a escola de samba do morro vai cantar o grande “desenhista” da música brasileira, o “protético” do samba, o poeta do picadeiro, Assis, menino Valente baiano, de infância difícil e vida conturbada no Rio de Janeiro. A escola já se prepara para desfilar. A morena “batuca no chão sem pena” e a bateria esquenta os tamborins. O intérprete dá o grito de guerra: “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”!

O artista que será homenageado fazia música espontaneamente, sem tocar nenhum instrumento, mas sabia combinar letra e melodia como ninguém. Letras repletas de humor, mas também com a profunda tristeza de alguém que vive “cantando, fingindo alegria”.  Duvidava da glória do sucesso, do qual nunca conseguiu desfrutar. Pediu a felicidade de presente no Natal, mas nunca foi atendido. Saltou para a morte, mas foi salvo pelo Redentor.

“Esperando a felicidade,
Para ver se eu vou melhorar,
Vou cantando, fingindo alegria,
Para a humanidade,
Não me ver chorar.”

Assis encantou-se com Carmen Miranda. Para ela, compôs vários sucessos e ela se tonou a sua principal intérprete. O jeito brejeiro da Pequena Notável caía como uma luva para suas músicas cheias de irreverência e deboche. Em “Uva de Caminhão”, com aparente ingenuidade ligou coisas desconexas como “Caiu o pano da cuíca/ Em boas condições/ apareceu Branca de Neve com os sete anões...” Mas... “Brasil Pandeiro”, exclusivamente composto para ela, cujos versos brincalhões narram que o Tio Sam se rende ao tempero e à música brasileiros, a Pequena Notável se recusou a interpretar. Embora tenha alcançado o sucesso, a mágoa por Carmen ter recusado gravar sua música, os problemas familiares e uma montanha de dívidas faziam nosso poeta desejar a morte. Viu-a de perto algumas vezes, mas o guaraná lhe deu energia para libertar-se da profunda tristeza que vivia. Tomando-o com formicida, entregou-se à morte.

Hoje, essa gente bronzeada vem homenagear o seu poeta na avenida. Juntam-se a ela Os Novos Baianos, Maria Bethânia, Elza Soares, Clara Nunes e Ney Matogrosso, grandes nomes da música brasileira que resgataram a obra de Assis Valente, agora mais viva do que nunca ao virar tema de carnaval. E é para ele que todos cantam: Assis valente, “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar teu valor”!

Rafael Gonçalves

Músicas citadas:
  • Alegria (c/ Durval Maia)
  • Batuca no chão (c/ Ataulfo Alves)
  • Boas Festas
  • Brasil Pandeiro
  • Cai, cai, balão
  • Camisa listrada
  • E o mundo não se acabou
  • Fez bobagem
  • Recenseamento
  • Tem francesa do morro
  • Uva de Caminhão



Bibliografia



Assis Valente. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. [Online] [Citado em: 15 de junho de 2012.] http://www.dicionariompb.com.br/assis-valente.

Silva, Francisco Duarte e Gomes, Dulcinéia Nunes. 1988. A jovialidade trágica de José de Assis Valente. Rio de Janeiro : Funarte, 1988.

terça-feira, 24 de julho de 2012

EVA 2012, está chegando a hora!

Está chegando a hora dos desfiles das escolas de samba virtuais da LIESV. A minha escola, a EVA, vai encerrar a primeira noite de desfiles, 27 de julho.

ORDEM OFICIAL DOS DESFILES DE 2012:

SEXTA-FEIRA - 27 DE JULHO

Desfile Simbólico de Abertura: União do Samba Brasileiro
1- Mocidade Leopoldense
2- Estrela do Amanhã
3- Acadêmicos do Setor 1
4- Imperiais do Samba
5- Gaviões Imperiais
6- Mocidade Imperiana
7- Colibris
8- Camarões dos Pampas
9- Império do Progresso
10- Escola Virtual da Amazônia


SÁBADO - 28 DE JULHO

Desfile Simbólico de Abertura: Pavão de Osasco (a confirmar)
1- Sereno de Cachoeiro
2- Rosa Negra
3- Bandeirante da Folia
4- Imperatriz Paulista
5- Camisa 10
6- Amigos do Samba
7- Flor de Lótus
8- Ponte Aérea
9- Bohêmios Samba Club
10- Tigres de Niterói


sábado, 17 de março de 2012

A EVA escolheu seu samba para o carnaval virtual 2012


Enredo: Rancho da Natureza
Compositor: Marcus Vinicius

O dia clareou
Grande revoada anuncia esse cortejo
O Sol beijando a mata
Na alvorada da felicidade
Abrindo alas para a vida
Mil cores vão se revelar
Lindo... Um arco-íris de fascinação
Na melodia dos antigos carnavais
Fonte de inspiração

Eu sou “Rei de Ouro” e da canção
No perfume do “Recreio das flores”
“Mimosas Cravinas” vem me encantar
“Flor de abacate” que seduz o meu olhar

Belezas naturais
Cenário de um “Ameno Resedá”
O vento lança pétalas no tempo
Sopra instrumentos da orquestra popular
Pássaros em coro são cantores
Uirapuru mandou tocar “O Guarani”
Eu vi surgir lá na floresta um estandarte
Um guaraná fazendo arte
O paraíso da EVA é tropical
Sob o sereno e os mistérios do luar
Vence outra vez o carnaval

Amor, o mar é a minha passarela
Refletido na bandeira do céu
“E o rancho da natureza vai se apresentar”
A flor mais bela a desabrochar

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sinopse Escola Virtual da Amazônia 2012

Apresentação:

Inspirada na música “Rancho da Natureza” de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, a E.V.A propõe um viagem pelas belezas naturais, tendo como cenário os saudosos ranchos carnavalescos. Será possível ver as belezas da natureza desfilando como se fizessem parte de uma dessas antigas agremiações carnavalescas.


A E.V.A. reviverá tempos memoriáveis do fascinante carnaval carioca quando novos valores artísticos despontaram. No início do século XX, ranchos desfilavam pelas ruas do Rio: “Rei de Ouro”, “Recreio das Flores”,“Flor de Abacate”, “Mimosas Cravinas”, entre outros. O “Ameno Resedá” inovou na sua forma de apresentação e conquistou diversos admiradores por onde passou com a associação imponente de orquestra, coral, fantasias luxuosas e alegorias figurando sobre um tema. Nesse “teatro lírico ambulante”, trechos de óperas e marchas lentas eram cantados por excelentes cantores e coros masculino e feminino. Renomados músicos tocavam na orquestra de cordas e sopro. Mais tarde algumas destas características foram absorvidas pelas escolas de samba, que cresceram e substituíram os ranchos no carnaval carioca.


Nos tempos em que o carnaval das escolas de samba chega à internet, nossa agremiação remete à origem desse modelo de desfile aprendendo um pouco também com o “rancho-escola” Ameno Resedá. Assim, a E.V.A mostrará como a influência dos ranchos permanece presente no carnaval e como a mais primordial fonte de inspiração, a natureza, pode ainda resultar no “maior espetáculo da tela”!

  
Sinopse:

Rancho da Natureza

Em uma bela manhã de carnaval, o Rancho da Natureza começa a desfilar:

“O céu é a bandeira se abrindo
Pro rancho mais lindo dos ranchos que há
O mar é uma só passarela
É a maior e a mais bela pra se desfilar
O sol é o corso de gala
É o carro abre-ala que clareia o mar
A flor é a simplicidade
Que enfeita a cidade pro rancho passar
E o rancho da natureza vai se apresentar...”
(Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro)
Uma revoada de gaivotas anuncia que um cortejo deslumbrante está chegando à terra firme. Sobre as águas, trazido por Apolo em uma carruagem, o Sol derrama seus feixes dourados. É o carro abre-alas que pede passagem ao público em alvorada e ilumina o dia para a natureza desfilar.

O arco-íris empresta as suas cores para colorir a agremiação que é decorada pelas mais delicadas e perfumadas flores. Um Resedá de ameno perfume, uma Flor de Abacate, um cravo mimoso, uma Rosa Branca abrilhantam e enchem de perfume a passagem do rancho como figurantes no enredo. Um beija-flor mestre-sala corteja uma flor flor, a sua linda porta-estandarte rosa-mulher. Nesse bailado, jovens zangões armados protegem a rosa para que nenhum outro beija-flor venha roubá-la.

Em coro, rouxinóis e cigarras cantam uma linda canção e uma passarada acompanha o rancho. O uirapuru como mestre de canto é o cantor do mais belo canto. A solene orquestra da natureza toca um trecho de “O Guarani”, de Carlos Gomes e uma doce marcha-rancho de Lamartine Babo. O instrumental retumbante do rancho arranca aplausos eufóricos do público presente. Violão, cavaquinho, flauta, trombone, pinston, saxofone, clarinete e pandeiro entoam célebres melodias tocadas pelo vento.

Surge no cortejo o estandarte ricamente decorado com o símbolo totêmico da nossa sociedade carnavalesca, o guaraná. Uma revoada de coloridas aves tropicais anuncia um mergulho na mata fascinante com a chegada da mais bela alegoria rodeada por orquídeas e macacos saltitantes. A floresta Amazônica convida o público a navegar pelo Rio Amazonas e a conhecer os encantos da mata.

Eis que o Rancho da Natureza surpreende a todos com a passagem dos próximos componentes. O sereno traz a frescor da noite, as estrelas e a lua vaidosa iluminam a rua como gambiarras, seres noturnos desfilam sob o luar em um clima de mistério. No auge do instrumental a Natureza mostra-se em toda a sua beleza e, aclamado pelo público e pela imprensa, o Rancho da Natureza outra vez vence o carnaval!

Autor: Rafael Gonçalves




Música citada:

Rancho da Natureza (Paulo César Pinheiro, Mauro Duarte) – Intérprete: João Nogueira, participação Paulo César Pinheiro http://www.youtube.com/watch?v=R7HpYdHwdRY


Bibliografia

Efejê, Jota. Ameno Resedá: o rancho que foi escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Funarte, 2009.
Ferreira, Felipe. O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Gonçalves, Renata de Sá. Os Ranchos Pedem Passagem. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 2007.


Outras referências musicais:

Ameno Resedá (Ernesto Nazareth) – Intérprete: Rancho Carnavalesco Flor do Sereno http://www.4shared.com/audio/2E2Ae28t/08_Ameno_Resed.html

Estrela do Mar (Marino Pinto, Paulo Soledade) – Intérprete: Dalva de Oliveira http://www.youtube.com/watch?v=EhHKTBOsBPI&list=FLw175oWGiRa1UFxmvDQT76A&index=7&feature=plpp_video

Flor de Abacate (Álvaro Sandim ) – Intérprete: Rancho Carnavalesco Flor do Sereno http://www.4shared.com/audio/y9D2pSJ2/13_Flor_do_Abacate.html

Marcha do Ameno Resedá (Dona Ivone Lara - adaptação) – Intérprete: Dona Ivone Lara http://www.4shared.com/audio/XaiuMiZe/Marcha_do_Ameno_Resed_-_Dona_I.html

O vento e a rosa (Assis Valente) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=_OJnc2TXis0

Os rouxinóis (Lamartine Babo) Intérprete: Os rouxinóis http://www.youtube.com/watch?v=Glozprbx-oI

Rancho da Primavera (Monarco) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=BNbmP036mO0


Rancho das Flores (Vinicius de Moraes, Johann Sebastian Bach) – Intérprete: Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro http://www.youtube.com/watch?v=Q3IlsWMgTpE&feature=player_embedded

Risos e lágrimas (José Ribeiro, Ruben Brandão, Nelson Cavaquinho) – Intérprete: Clara Nunes http://www.youtube.com/watch?v=jfPgVEG12NU

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Premiações - Carnaval 2011

Conheça as categorias em que a Escola Virtual da Amazônia foi premiada pelo desfile de 2011

Troféu Clara Nunes


Foto: Divulgação

Baianas: OXUM, OBÁ, OYÁ, NANÃ E IEMANJÁ
Mestre-sala e Porta-bandeira: AXÉ DE MÃE ANINHA
Conjunto de Fantasias
Carnavalesco: RAFAEL GONÇALVES
Escola

Troféu Interatividade LIESV


Foto: Divulgação

Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: AXÉ DE MÃE ANINHA
Baianas: OXUM, OBÁ, OYÁ, NANÃ E IEMANJÁ
Velha Guarda
Alegoria: CARRO 1: FORÇAS QUE ME TRAZEM
Conjunto de Fantasias
Conjunto Visual
Carnavalesco: RAFAEL GONÇALVES
Melhor Escola

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Samba-Enredo 2011



Enredo: Pequena África
Autores: Dieguinho AS1 e Natan
Intérprete: Samir Trindade


Meu coração carioca, africano
Sou negro partideiro e filho de santo
Da Pedra do Sal eu vi florescer
A “Pequena África” de “prazer”

Das terras de Angola, da “Mãe Africa”
Negros desembarcam e viram arte de Debret
Da vida sofrida, da segregação
Surgiu a resistência, uma grande união
“Passos” de uma civilização
Na fé, no batuque da baiana
As raízes africanas do meu Babalorixá
Oxum, Tia Ciata soberana
Seu espírito hoje emana a grande luz de Oxalá

E tem festa no terreiro, delícias no tabuleiro
Num embalo brasileiro vou cantar
O Meu Rio de Janeiro é inspiração
Onde o samba se fez canção

Partidos de improviso são cantados
Bambas foram marginalizados
Da praça onze veio a consagração
“O Rei do Samba” fez nascer a tradição
“Gosto que me enrosco em ouvir dizer…”
Ranchos foliando até amanhecer
Nasceu “Deixa Falar”, primeira escola
Para o samba ensinar
O Carnaval se fez cultura popular

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Samba Concorrente 10

http://www.4shared.com/audio/UEQY6Hjw/EVA_2011_-_Diego_Arajo_e_Leand.html
Compositores: Diego Araújo e Leandro Thomaz

A benção
Oh! Mãe guerreira!
Herança forte desse chão
Que fez florescer
Ideais de liberdade
Transformando a realidade
Pequena no nome, tão grande rincão
O negro, braço forte e aguerrido
Sem alento, esquecido
Nas sombras da humilhação

Mas resistiu...
Foi a luta por respeito
Igualdade é um direito
Para todos nesse chão
E persistiu...
Deu flores em alegria
Nos suburbios valentia
Cidade nova em transformação

Meu Rio...
O tambor se manifesta
Marca forte nessa festa
Em louvor aos orixás
Nesse cenário
Dança o negro, a arte é bela
É mistura em aquarela
Jóias raras em notas musicais
E hoje!
O meu rancho vem desfilar
Rosa Branca pra enfeitar
Reis e Rainhas no cortejo popular
O samba, a poeira levantou!
A escola se formou
Porta-bandeira e o malandro trovador

Gira a baiana, pra deixar falar
É a mais bela que vai passar

Tu és meu berço, inspiração
Tão brasileira, tradição!
"Pequena África", minha raiz
Embala o samba mais feliz!

sábado, 16 de abril de 2011

Samba Concorrente 9

http://www.4shared.com/audio/iRRDPAdI/EVA_2011_-_Dieguinho_AS1_e_Nat.html
Autores: Dieguinho AS1 e Natan

Meu coração carioca, africano
Sou negro partideiro e filho de santo
Da Pedra do Sal eu vi florescer
A “Pequena África”, de “prazer”

Das terras de Angola, da “Mãe Africa”
Negros desembarcam e viram arte de Debret
Da vida sofrida, da segregação
Surgiu a resistência, a grande união
“Passos” de uma civilização
Na fé, no batuque da baiana
As raízes africanas do meu Babalorixá
Oxum, Tia Ciata soberana
Seu espirito hoje emana a grande luz de Oxalá

E tem festa no terreiro, delicias no tabuleiro
Num embalo brasileiro, lindos versos
Vou cantar
O Meu Rio de Janeiro é a inspiração
Onde o samba se fez canção

Partidos de improviso são cantados
Bambas foram marginalizados
Da praça onze veio a consagração
“O Rei do Samba” fez nascer a tradição
“Gosto que me enrosco em ouvir dizer…”
Rachos foliando até o amanhecer
“Deixa Falar” primeira escola
Para o samba ensinar
O Carnaval se fez cultura
Popular

Samba Concorrente 8

http://www.4shared.com/audio/vKS10Ggf/EVA_2011_-_Ailson_Picano_Imper.html
Autores: Ailson Picanço, Imperial, Victor Raphael

Eu vi chegar nessa terra de Sebastião
Negros vindos da Angola
Pra construir uma nação
Lá no Valongo…
Quanto custa um filho de cor ?
São retratos da servidão
Que um dia Debret pintou
A liberdade a negritude exaltava
E com alegria assim cantava

Sinta a magia do nosso tambor
Rufa o atabaque pro meu Orixá
Sou batuqueiro sou filho de santo
Não temo quebranto cheguei pra cantar

Botaram abaixo a capital,
No cais do porto eu resisti
Desfilei minha cor, minha coragem
Recreio das Flores, eterna saudade
Em cada oficio o direito de viver
Pra tentar sobreviver, nesta falsa liberdade
Mãe Preta… Amamentaste o samba
És a progenitora desta terra de Obá
Aqui, entre zuelas de candomblé
Entre os cantos de filhos de fé
O samba não pode parar!

Ê Ciata! Põe a gira pra gente girar…
Que o batuque da EVA guerreira
Faz esse povo sambar

Samba Concorrente 7

http://www.4shared.com/audio/gtIWksLA/EVA_2011_-_Eduardo_Nunes.html
Autor: Eduardo Nunes

Solo fértil, eu sou
Plantei, reguei e hoje colhi
Sou desse chão…. O fruto e a raiz
Em negro retrato afro-brasileiro
Liberto baiano segue ao Rio de Janeiro
O que serás?
No cais mais um companheiro

Grande cidade se ergueu
Que esqueceu dos filhos seus
Pequena África surgiu
E adotou o meu Brasil

Saia rodada, a fé encantada
Tia baiana, doce é tua cocada
O tocador… no violão,
Traz o tempero desta canção
Batuca Sinhô, o Lundu toma o corpo
E o maxixe escandaliza o povo
Carnaval, por aqui passou a fantasia
Musical, Praça Onze em poesia
Sou daqui, de qualquer lugar
Mangue, São Carlos posso sonhar
Venha partideiro ao som de seu pandeiro a seduzir
“Deixa falar” que eu quero ouvir

A “escola” agora é de samba
Chora cuíca, que o surdo te ama
Brotei nesta terra, vim deste lugar
Sambista e poeta, a triunfar